Introdução
O presente
trabalho a qual é realizado no âmbito da disciplina de filosofia, foi-me
proposto o seguinte tema: logica proposicional.
A logica proposicional diferente da logica silogística,
preocupa-se com símbolos apresenta proposições em forma simbólica para evitar
ambiguidade.
Primeiramente apresentarei os as noções básicas para
trabalhar com a inferência proposicional que são símbolos que usaremos na nossa
trajectória no estudo da logica proposicional. De seguida apresentarei os tipos
de proposições, pois isso será muito imperiosos quando trabalhar com as tabelas
de verdade, através do qual vamos ter valor logico de cada proposição e
confortar os valores de cada e obter valor logico de todas proposições em si. Depois
falarei das tabelas de verdade, que são tabelas que nos colocamos as operações lógicas que se realizam
com as conectivas são apresentadas sob a forma de tabelas de verdade, onde é
possível combinar todos os valores de verdade possíveis das proposições
conectadas.
E por fim vamos trabalhar com operações logicas, cada
caso apresenta uma operação diferente de outra, isso quer dizer, as operações
logicas usamos para confrontar os valores lógicos de cada proposição,
dependendo de cada proposição seja ela disjuntiva, condicional por exemplo,
apresentara forma e lei diferente de outra operação logica.
O presente trabalho encontra-se estruturado da seguinte
maneira: introdução, objectos, conclusão.
Objectivo
geral
ü Compreender a
logica proposicional
Especifico
Ø Apresentar os símbolos usados na inferência proposicional
Ø Falar dos tipos de proposição
Ø Explicar as tabelas de verdade
Ø Apresentar as operações logicas
Lógica proposicional
Quando falamos da lógica proposicional, estamos a falar
da lógica moderna que além de ser formal, é sistematicamente simbólica, ou
seja, é inferência proposicional, recorrendo a uma linguagem simbólica para traduzir
proposições e as suas relações, evitando assim ambiguidade que resultam do uso
da linguagem natural, por tanto essa lógica é bivalente pois admite dois
valores lógicos somente contradizendo como acontece na lógica silogística, ou
demonstrativa que acabamos de estudar.
Falando da lógica proposicional tem aspectos que devemos
ter em conta, que são:
ü As variáveis- que são as
letras do nosso alfabeto, com que representamos as proposições simples ou
atómicas. As variáveis são números indefinidos, sendo denominadas letras
enunciativas: p,q,r,s,t,p,q,r,s, etc.
ü As conectivas
ou operadores lógicos- sao números de cinco: ~, ∧,→ ou Þ, « Ou Û.
ü Os parênteses
(curvos os rectos) e as chaves: {,[,(),],}. Os parênteses e as chavetas
funcionam como sinais de pontuação nas proposições complexas, tal como vírgula e os pontos. A
ordem da sua utilização é a mesma que uma proposição simples termina e quando é
que outra começa.
ü Os valores
lógicos das proposições: diz se que uma
proposição p é verdadeira ou falsa quando o seu enunciado é verdadeiro ou
falso. Estes valores podem ser abreviados pelas letras V (ou 1), verdadeiros e
F, falsos (ou 0).
Proposições
simples e complexas
As proposições são frases do tipo declarativo as quais só
admitem um valor lógico, verdade ou falso.
As proposições
podem ser de dois tipos: simples ou atómicas; complexas ou moleculares.
Ø
Simples ou atómicas- são as que podem
decompor noutras proposições. O seu valor lógico,
isto é verdade ou falsidade, depende do confronto com os factos que
pretendem descrever.
Ex:
“O Eusébio é veloz “. “Os veados são mamíferos”.
Ø
As proposições compostas-
são as que se podem decompor em outras proposições mais simples.
Ex:
João é veloz e Maria é marhandza são ligadas entre si através da partícula “ e
“ a proposição João é veloz e Maria é marhandza.
Conectivas lógicas
ou operadores lógicos
Operação lógica
|
Expressão verbal
|
Símbolos
|
Negação
|
Não
|
~ Ou ¬
|
Conjunção
|
e
|
∧
|
Condicional (implicação)
|
Se…então…
|
∨
|
Bicondicional( equivalência)
|
Se e só se
|
« Ou Û
|
Tabelas da
verdade
As operações lógicas que se realizam com as conectivas
são apresentadas sob a forma de tabelas de verdade, onde é possível combinar
todos os valores de verdade possíveis das proposições conectadas.
Dado que estamos perante a lógica bivalente, isto é, a lógica
que admite dois valores de verdade, verdadeiro ou falso, concluímos que são
quatro os casos possíveis.
Vejamos o seguinte exemplo:
“Este líquido é água” e “José faltou a aula”
Que valores de verdade assumem esta proposição
conjuntiva? Como dissemos, quatro são os caos possíveis. Atenta na tabela de
verdade seguinte:
Casos possíveis
|
Proposições simples
|
Proposições compostas
|
|
|
Este líquido é
água
|
José faltou a
aula
|
Este líquido é
água e José faltou a aula
|
1. °Caso
|
Verdadeira
|
Verdadeira
|
Verdadeira
|
2. °Caso
|
Verdadeira
|
Falsa
|
Falsa
|
3. °Caso
|
Falsa
|
Verdadeira
|
Falsa
|
4. °Caso
|
Falsa
|
Falsa
|
Falsa
|
|
Quatro casos logicamente possíveis
|
Valores de lógico da proposição composta param cada
caso possível
|
As operações
lógicas sobre as proposições
Negação (ou ~)
A negação é um operador que, ao ligar-se a uma única
proposição, a torna falsa se é verdadeira e verdadeira se é falsa.
A negação é uma função de verdade, porque basta se uma
proposição qualquer p, é verdadeira ou falsa se ficar a saber o valor de
verdade de possui a nova proposição ~P.
Vejamos a tabela seguinte:
P
|
~P
|
V
|
F
|
F
|
V
|
Como a tabela ilustra na negação se relacionam os valores
lógicos possíveis para a proposição P e para a sua negação, ~P. A negação de uma verdade é falsidade.
Se p é falsa, não-p é verdadeira.
Conjunção (∧)
A conjunção é operação lógica que resulta verdadeira se e
apenas as proposições que conecta forem ambas verdadeiras.
p
|
q
|
p∧q
|
Leituras possíveis
|
V
|
V
|
V
|
A conjunção de
duas verdades é verdadeira
|
V
|
F
|
F
|
A conjunção de
verdade e falsidade é falsidade
|
F
|
V
|
F
|
Dadas uma
falsidade e uma verdade, a sua conjunção é falsa
|
F
|
F
|
F
|
A conjunção de
duas falsidades é uma falsidade
|
A explicação da tabela as duas primeiras colunas esgotam
as possíveis combinações de verdade e falsidade das proposições “p” e “q”. A
terceira coluna apresenta resultado da conjunção desses valores. Na tabela
seguinte “p” correspondente a “ Maputo é cidade” e “q” correspondente “ A água
é H2O”. Quarta coluna diz tudo o que a lógica pode afirmar sobre a proposição “
Maputo é cidade e água é H2O”. Só a avaliação empírica dizer qual é a linha da
tabela que corresponde aos factos.
Disjunção (V)
Disjunção é a operação que expressa uma alternativa, a
qual se traduz na linguagem corrente pela partícula “ou” e, na lógica
matemática, por V.
Há dois tipos de disjunção:
Disjunção
inclusiva
A disjunção é a operação lógica que gera uma falsidade apenas se as
proposições que conecta forem ambas falsas.
P
|
q
|
p ∨q
|
Leituras possíveis
|
V
|
V
|
V
|
A disjunção de
duas verdades é verdade.
|
V
|
F
|
V
|
A disjunção do
verdadeiro e do falso é verdade
|
F
|
V
|
V
|
Dada uma
falsidade e uma verdade, a sua disjunção é verdade
|
F
|
F
|
F
|
Dadas duas
proposições falsas a sua disjunção é falsa
|
Nassa disjunção pode se levantar uma confusão por não se
adequar ao uso exclusivo da disjunção na nossa língua natural.
A disjunção
inclusiva diz: Ou uma das duas proposições é verdadeira ou ambas são
verdadeiras.
Vejamos o seguinte exemplo de uma disjunção inclusiva:
contratam-se pessoas com experiencia ou com diploma duma escola profissional- neste caso não se excluiu uma pessoa que reúne as duas condições:
experiencia e diploma sobre quem se fala reúna as duas condições.
Disjunção
exclusiva (vv)
Quando as proposições simples se excluem mutuamente, quer
dizer, se a verdade de uma acarreta a falsidade de outra. Quando enunciamos as
proposições complexas como “esta vivo ou esta morto”, passou ou reprovou”, não admitimos que
as proposições simples possam ser simultaneamente verdadeiras. Não aceitamos
que possam estar vivo e morto, ao mesmo tempo, que alguém tenha, ao mesmo
tempo, passado e reprovado.
Agora uma simbolização parcial:
(Passou ∨ reprovou) ∧ ~(passou ∧ reprovou)
Finalmente uma simbolização completa:
(p∨q)∧~(p∧q)
Na disjunção
exclusiva só é verdade se p e q tiverem valores distintos e é falsa nos outros
casos.
p
|
q
|
p∨q
|
V
|
V
|
F
|
V
|
F
|
F
|
F
|
V
|
V
|
F
|
F
|
F
|
Condicional ou
implicação (→)
A implicação conecta
uma proposição chamada antecedente (“p” na tabela) a uma chamada
consequente (“q” na tabela) com uma implicação (ou proposição condicional)
afirmam que se “p”, o antecedente, for verdadeira também “q”, o consequente,
tem de ser verdadeira. (dito de uma forma popular “p→q) significa não há “p” sem “q”). Trata-se de uma
operação que só resulta falsa se o antecedente for verdadeiro e o consequente
falso (veja a 2ª linha da tabela).
P
|
q
|
p→q
|
Leituras possíveis
|
V
|
V
|
V
|
A implicação de
duas verdades é verdadeira.
|
V
|
F
|
F
|
Se o antecedente
for falso e o consequente falso, a implicação é falsa
|
F
|
V
|
V
|
A implicação de
falsidade e verdade é verdade
|
F
|
F
|
V
|
A implicação de
duas falsidades é verdadeira
|
Equivalência
ou Bicondicional
A equivalência ou bicondicional é verdadeira se “p e q”
tiverem o mesmo valor lógico e é falsa se tiverem valores lógicos diferentes,
em conformidade com a tabela que é apresentada na seguinte tabela:
p
|
q
|
p«q
|
Leituras possíveis
|
V
|
V
|
V
|
A equivalência de
duas verdades é verdadeira.
|
V
|
F
|
F
|
É falso que
verdade e falsidade sejam equivalentes
|
F
|
V
|
F
|
É falso que
falsidade e verdade sejam equivalentes
|
F
|
F
|
V
|
É verdade que
duas falsidades se equivalham.
|
Podemos definir o
bicondicional dizendo que ele, é abreviatura de “ (se p então q) e (se p então
q) seja, de “ (p→q) Ù (p→q) ”.
Conclusão
Findo de trabalho, conclui que, . falando da lógica proposicional, estamos a falar da
lógica simbólica que usa símbolos em forma de proposição, calculando a sua
veracidade ou falsidade, desta feita, estamos a falar de tabelas de verdade
onde se coloca cada enunciado (dependendo da operação lógica) e procuramos
logicamente saber da sua verdade e portanto são quatro caos possíveis para se
obter o valor lógico de uma proposição.
De salientar que, é importante sempre numa tabela de
verdade, distinguir as proposições simples e compostas, que são
respectivamente, simples- não podemos decompor noutras e, compostas- podemos
decompor noutras proposições.
No geral a lógica, nos ensina a pensar de uma maneira
coerente para um bom raciocínio, para que os nossos pensamentos não estejam
desorganizados. Portanto, são indispensáveis para o nosso raciocínio.
Bibliografia
BIRIATE,
Manuel; GEQUE,
Eduardo. Filosofia12ª classe. 1ª
edição.
Maputo. 2010. Longman editores
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